Imigrantes dormem no chão e não têm água no Aeroporto de Lisboa
Advogado diz que várias pessoas “estão em condição desumana e de violação aos direitos humanos”.
Há imigrantes a dormirem no chão e em cadeiras, sem acesso a água potável, no Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária (EECIT) do Aeroporto de Lisboa. A PSP admite-o, reconhecendo que esta é uma situação que, “nos termos da lei”, se pode prolongar até 60 dias, à espera de decisões judiciais.
Pedro Pestana, advogado, representa dois homens brasileiros que se encontram no EECIT de Lisboa desde quarta-feira. “Ambos tiveram negada a entrada no País, onde chegaram como turistas e apresentaram impugnação, por isso não podem ser extraditados”, explicou. O jurista explica que os clientes, e várias outras pessoas, “estão em condição desumana e de violação aos direitos humanos”. A PSP confirma “a transferência de requerentes de asilo da zona internacional do aeroporto, para o EECIT.
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