João Loureiro termina depoimento de quatro horas na polícia brasileira e pode regressar a Portugal

Autoridades brasileiras extraíram mensagens e fotografias do telemóvel do filho de Valentim Loureiro.

19 de fevereiro de 2021 às 19:48
Boavista, João Loureiro, direitos televisivos, Liga, desporto, futebol Foto: Manuel Azevedo
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João Loureiro, ex-presidente do Boavista, foi esta sexta-feira ouvido durante quatro horas na sede da Polícia Federal, em Salvador da Bahia a propósito de uma apreensão de meia tonelada de cocaína num jato privado onde iria regressar a Portugal.

O filho de Valentim Loureiro, ouvido pelas autoridades brasileiras, já pode regressar a Portugal. Segundo apurou o CM, o ex dirigente apresentou a versão dos factos que será comprovada com as demais provas do inquérito. Caso seja confirmada, o seu envolvimento no caso é descartado.

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A PF frisou ainda que o antigo presidente do Boavista está autorizado a "regressar a Portugal quando quiser", mas "foi advertido a informar qualquer mudança de endereço".

A versão apresentada por João loureiro foi de que viajou para o Brasil para "auxiliar um grupo empresarial" e que "no dia 10 de fevereiro tomou conhecimento da apreensão da droga na aeronave", ainda segundo fontes policiais.

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João Loureiro era uma das pessoas que seguiria a bordo do avião privado onde a Polícia Federal brasileira encontrou 500 quilos de cocaína num hangar do aeroporto de Salvador, na Bahia, noticiou a 

João Loureiro era uma das pessoas que seguiria a bordo do avião privado onde a Polícia Federal brasileira encontrou 500 quilos de cocaína num hangar do aeroporto de Salvador, na Bahia, noticiou a SIC. A aeronave, um luxuoso Falcon 900, tinha sido alugado à companhia portuguesa Omni e tinha como destino o aeródromo de Tires, em Cascais.

O avião tinha partido de Tires com cinco pessoas (três tripulantes e dois passageiros) e segundo a estação televisiva dirigiu-se a São Paulo após escalas em Cabo Verde e Salvador, já em território brasileiro. Os passageiros seriam João Loureiro e um espanhol que já era observado pela Judiciária, que o investigava por tráfico de droga.

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