Mata a mãe à facada por estar a "embirrar"

Paulo Jorge Nunes, de 45 anos, desferiu sete golpes no pescoço e na cabeça da idosa, de 78, na Póvoa de Varzim.

10 de janeiro de 2020 às 01:30
Emília Simões, de 78 anos, foi assassinada pelo filho Foto: Direitos Reservados
Crime ocorreu neste prédio na cidade da Póvoa de Varzim Foto: CMTV

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O homem, que tem problemas de alcoolismo, chegou a apontar uma faca à idosa, de 78 anos, e, em maio de 2019, agrediu-a, tendo Emília Simões caído ao chão. Um mês depois, assassinou a vítima, no sofá, com sete facadas. No processo, o arguido, de 45 anos, alegou que só se lembra da idosa "embirrar" consigo por não trabalhar.

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O suspeito está agora acusado de um crime de homicídio qualificado, outro de violência doméstica na forma agravada e ainda mais dois de ameaça agravada. Quando foi detido, tinha uma taxa de 1,94 g/l de álcool no sangue. A acusação revela que, após o homicídio cometido na rua Alberto Sampaio, o homem saiu da habitação na posse da faca com a qual cometeu o crime e dirigiu-se à esquadra da PSP, por volta das 21h00. Entregou a arma e confessou o que fez.

Na altura, apresentava um discurso desorientado, não tinha documentos e a faca não apresentava qualquer vestígio de sangue. Foi encaminhado para uma ala psiquiátrica. Por coincidência, a irmã do arguido foi à mesma esquadra retirar uma queixa que tinha contra ele e, assim, acabou por ajudar a PSP a identificar o arguido.

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Paulo alegou sempre que não se lembra do momento do crime. A última memória que tem é da idosa a embirrar consigo. Está em preventiva.

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