Mulher julgada por fogo mortal numa pensão em Coimbra
Arguida admitiu em tribunal ter ateado as chamas ao quarto.
A autora do incêndio na pensão Lorvanense, em Coimbra, que em fevereiro deste ano causou a morte a um residente, admitiu esta segunda-feira em tribunal ter ateado as chamas ao quarto.
Disse que o fez depois de um residente com quem estava no quarto a tentar violar, após terem bebido vinho. O fogo propagou-se ao segundo andar, onde estava António Ribeiro, que foi encontrado morto.
A tradutora, de 47 anos, é ainda acusada de, em dezembro de 2020, incendiar um outro quarto de um ex-namorado. Em julgamento disse que o fez por ele a agredir.
Em causa no processo está um terceiro incêndio no hall de um hotel, que negou ser a autora.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt