Polícia de elite em força nas zonas turísticas

Corpo de intervenção faz três patrulhas diárias, bem armadas, nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e no Algarve.

04 de junho de 2018 às 01:30
Polícias do Corpo de Intervenção Foto: Correio da Manhã
Agentes do Corpo de Intervenção da PSP Foto: Vítor Mota
Agentes do Corpo de Intervenção trabalham com coletes de 2006 Foto: Manuel Salvado

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A importância do Corpo de Intervenção (CI) no trabalho da PSP tem aumentado nos últimos dois anos. Depois dos atentados terroristas de Paris, França, em 2015, o empenho desta unidade de elite tem sido cada vez maior, fazendo com que, atualmente, se registe uma média de pelo menos três patrulhas diárias do CI nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e no Algarve.

A evolução destas patrulhas tem sido também evidente. Antes dos ataques em solo francês, e da onda securitária que estes causaram em toda a Europa, o Corpo de Intervenção atuava em ações de reforço de patrulhamento, a pedido dos comandantes locais da PSP, além do policiamento desportivo. Desde 2016 passou a ser exigida ao CI uma maior disponibilidade, com o consequente empenho de mais efetivos.

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A ideia é colocar patrulhas em terminais de transportes, junto a sedes de órgãos de soberania e, sobretudo, em locais de grande concentração turística. E com a particularidade de todos os agentes terem de estar bem armados.

Além do equipamento de proteção, cada elemento do Corpo de Intervenção realiza as patrulhas munido de bastão, pistola de serviço e pistola-metralhadora HK. Este esquema de segurança aposta na ostensividade. A ideia é dissuadir todos os comportamentos criminosos e, principalmente, tentar 'matar' à nascença a ideia de um ataque terrorista.

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Com a aproximação do verão, a PSP quer manter e, se possível, reforçar esta política de segurança.

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