Policia em força segura Sócrates

Mais de três dezenas de agentes da PSP controlaram perímetro.

24 de fevereiro de 2015 às 07:55
24-02-2015_00_59_36 06 segurança campus.jpg Foto: João Santos/Sérgio Lemos
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Aparato policial nas inquirições a Sócrates deve ser reforçado?

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Aparato policial nas inquirições a Sócrates deve ser reforçado?

Foram mais de três dezenas de elementos da PSP que ontem se deslocaram ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) para garantir a segurança de José Sócrates e evitar a aproximação dos jornalistas. Um aparato nunca visto numa diligência de gravidade menor, tanto mais que se trata de um preso que não representa qualquer perigo para a segurança.

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O perímetro à volta do tribunal foi feito manhã cedo, mal José Sócrates entrou no edifício do DIAP. Os jornalistas foram imediatamente afastados da única porta de onde seria possível recolher imagens do ex-governante, tendo também sido impedidos de se aproximar das janelas do edifício, de forma a que não fossem recolhidas imagens dos magistrados – conforme aconteceu em novembro, quando o ex-primeiro-ministro foi interrogado pelo juiz de instrução criminal.

Outro momento também inusitado foi a entrada de João Araújo e Pedro Delille. Não foi feita como habitualmente pela porta da frente do edifício que alberga o departamento do Ministério Público; os advogados pediram para ter acesso à garagem do DIAP, de forma a não serem confrontados com as perguntas dos jornalistas.

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Só à saída, Araújo, advogado de Sócrates, aceitou falar. Recusou no entanto esclarecer em que qualidade o seu cliente tinha sido ouvido. Confirmou que foram duas inquirições, em processos de violação do segredo de justiça. Nada disse sobre o essencial: a revalidação de pressupostos feita pelo juiz após três meses em prisão preventiva.

O aparato policial só desmobilizou pelas 18h00, quando José Sócrates deixou o DIAP, rumo à cadeia de Évora. 

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