Presidente da Câmara de Pedrógão Grande vai a julgamento

Sérgio Gomes e Mário Cerol, responsáveis da ANPC, não serão julgados. 

21 de junho de 2019 às 13:27
Valdemar Alves foi constituído arguido durante a instrução do processo Foto: Pedro Brutt Pacheco
Valdemar Alves Foto: Lusa
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Valdemar Alves, presidente da Câmara de Pedrógão Grande Foto: Pedro Brutt Pacheco 

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O juiz de instrução Gil Vicente decidiu esta sexta-feira que Valdemar Alves, presidente da Câmara de Pedrógão Grande, vai a julgamento por todos os crimes de Pedrógão. A informação é avançada pelo jornal ExpressoO incêndio que deflagrou em 17 de junho de 2017, em Escalos Fundeiros, concelho de Pedrógão Grande, e que alastrou depois a concelhos vizinhos, provocou 66 mortos e 253 feridos, sete deles com gravidade, tendo destruído cerca de 500 casas, 261 das quais eram habitações permanentes, e 50 empresas.

Sérgio Gomes e Mário Cerol, responsáveis da ANPC, não serão julgados. 

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Dos 13 arguidos do processo, seguem também para julgamento os presidentes dos municípios de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos: Fernando Lopes e Jorge Abreu, respetivamente.

Na sequência do debate instrutório, o tribunal decidiu ainda levar a julgamento a então engenheira florestal no município de Pedrógão Grande Margarida Gonçalves; o comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande, Augusto Arnaut; o subdiretor da área comercial da EDP José Geria; o subdiretor da área de manutenção do Centro da mesma empresa, Casimiro Pedro; e três arguidos com cargos na Ascendi Pinhal Interior: José Revés, António Berardinelli e Rogério Mota.

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O comandante distrital de operações de socorro de Leiria à data dos factos, Sérgio Gomes, o segundo comandante distrital, Mário Cerol, e José Graça, então vice-presidente do município de Pedrógão Grande, ficam de fora do julgamento.

A decisão sobre este processo esteve para ser tomada em meados de maio, mas "alterações não substanciais aos factos" obrigaram o tribunal a dar um prazo para que a defesa dos arguidos António Ugo Berardinelli, José Revés e Rogério Mota se pronunciasse.

Em causa está a queda de um pinheiro na estrada onde morreu a maioria das pessoas, "parando, desviando ao sentido contrário, ou, pelo menos, dificultando a marcha de quem passasse".

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O incêndio de Pedrógão Grande deu origem a um outro inquérito, que investiga alegadas irregularidades no apoio à reconstrução de casas que arderam no fogo, em 2017, e que tem 43 arguidos, anunciou a Procuradoria-Geral da República (PGR), no dia 07 de junho.

O incêndio que deflagrou em 17 de junho de 2017, em Escalos Fundeiros, concelho de Pedrógão Grande, e que alastrou depois a concelhos vizinhos, provocou 66 mortos e 253 feridos, sete deles com gravidade, tendo destruído cerca de 500 casas, 261 das quais eram habitações permanentes, e 50 empresas.

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