Sinalização da draga vai ser reforçada em Olhão
Capitania exigiu a colocação de pelo menos três boias com iluminação na zona.
A draga que dia 16 de janeiro do ano passado se afundou na barra do Lavajo, em Olhão, continua à espera de ser removida do local.
O destroço, que constitui um perigo para a navegação junto à Armona, tem sido, até agora, sinalizado por uma única boia, mas a Capitania do Porto de Olhão já exigiu ao armador o reforço dessa segurança. "Exigi que fossem colocadas pelo menos três boias com iluminação, o que deverá ser resolvido já na próxima semana", disse ao CM o comandante André Cardoso de Morais, da Capitania.
Entretanto, segundo o CM apurou, a empresa Sofareias - que já deu a embarcação como perdida, desistindo de a recuperar por inteiro - deverá em breve apresentar um novo plano de remoção da embarcação à Autoridade Marítima. "Há várias hipóteses em aberto e estão a ser analisados vários procedimentos possíveis", admitiu ao CM Cardoso de Morais.
Tal como o CM noticiou, ainda foram feitas várias tentativas para remover a embarcação por inteiro, mas o tamanho (80 metros de comprimento) e o peso (450 toneladas) da draga, bem como a falta de profundidade no local, revelaram-se fatores determinantes para que as operações não tivessem tido qualquer sucesso.
PORMENORES
Casco partido em três
A forte ondulação que se fez sentir no final do inverno passado e início da primavera rasgou o casco da draga em três locais, destruindo-o.
Combustível
Quando se afundou, a draga tinha a bordo cerca de 12 mil litros de gasóleo, que se terão libertado. A ondulação marítima terá levado á sua dissipação. Não houve registos de poluição
Condições atmosféricas
Para que a draga possa ser retirada de onde se encontra, é necessário que as condições atmosféricas sejam favoráveis.
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