Tribunal foi ver onde começou fogo na serra em Tavira

205 lesados do incêndio de 2012 pedem indemnização.

13 de junho de 2019 às 09:16
Juiz deslocou-se com testemunhas ao local onde começou o incêndio Foto: André Guerreiro
Juiz deslocou-se com testemunhas ao local onde começou o incêndio Foto: André Guerreiro
Juiz deslocou-se com testemunhas ao local onde começou o incêndio Foto: André Guerreiro
Juiz deslocou-se com testemunhas ao local onde começou o incêndio Foto: André Guerreiro
Juiz deslocou-se com testemunhas ao local onde começou o incêndio Foto: André Guerreiro

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Juiz, oficiais de justiça, advogados e testemunhas estiveram esta quarta-feira na serra do Caldeirão, na zona da Catraia, em Tavira, numa inspeção judicial para verem o local onde terá começado o grande fogo de 2012.

Esta diligência vem na sequência de um processo cível contra a EDP, no Tribunal de Tavira, no qual 205 residentes estão a pedir uma indemnização para compensar a destruição de 26 mil hectares de terrenos.

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"Estamos aqui para demonstrar que o incêndio começou no âmbito dos trabalhos de construção do poste de eletricidade nº 6 e onde estavam 12 trabalhadores da CME [empresa subcontratada pela EDP]. Todos os relatórios, incluindo o da Polícia Judiciária, apontam para isso mesmo", assume ao CM Paulo Martins, advogado dos lesados.

O processo criminal deste caso já se tinha realizado, também no Tribunal de Tavira e, na altura, não foram encontrados culpados.

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PORMENORES 

Linhas tocaram

Carlos Vieira, umas das testemunhas inquiridas, foi o primeiro a chegar ao local quando começou o incêndio e disse que um dos trabalhadores da CME afirmou que "o incêndio começou quando uma linha de eletricidade tocou noutra".

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Prejuízos de milhões

Segundo as contas das autarquias dos concelhos afetados, Tavira e São Brás de Alportel, este incêndio provocou mais de 24 milhões de euros em prejuízos. No terreno chegaram a estar mais de 1100 operacionais, apoiados por 13 meios aéreos.

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