Turista ferido em Arouca resgatado após três horas à espera de meio aéreo

Vítima caiu num local de acesso muito complicado.

19 de agosto de 2025 às 21:08
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O turista que caiu numa escarpa de Arouca, esta terça-feira, à tarde foi resgatado por helicóptero três horas e 20 minutos depois de o meio aéreo ter sido acionado, tendo sido transportado depois para o hospital, revelou a autarquia.

Em causa está um cidadão britânico de 59 anos que se encontrava a passear numa zona próxima da Frecha da Mizarela, na União de Freguesias de Cabreiros e Albergaria da Serra, no distrito de Aveiro, e que caiu por uma ribanceira.

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"Acabou por ser transportado de helicóptero para a Base Área de Maceda [no município de Ovar] e de lá transportado para o Hospital de Santa Maria da Feira", disse à Lusa fonte da autarquia.

"Da base área para o hospital seguiu numa ambulância do INEM. Está bem e estável", acrescentou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Arouca, José Gonçalves.

Segundo o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o alerta para o acidente foi dado às 15h27, após o que operacionais da corporação de bombeiros e do INEM se deslocaram ao local, determinando que o resgate do ferido deveria ser feito por helicóptero.

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O meio aéreo foi assim acionado por volta das 17h30 e fonte da Câmara de Arouca justificou essa opção por o resgate por terra não ser recomendado para os ferimentos que o turista sofreu, nomeadamente a fratura de um tornozelo.

"A profundidade a que caiu não foi muita, menos de dois metros, mas ele ficou num local de acesso muito complicado e, dado o tipo de fratura em causa, o resgate a pé seria extremamente doloroso", explicou.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Arouca, José Gonçalves, também confirmou a complexidade das operações de socorro e garantiu que bombeiros e técnicos do INEM estiveram sempre junto do ferido, assim como o seu filho, que o acompanhava na visita a Arouca.

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De acordo com esse responsável, a demora nas operações realizadas na serra deveu-se à orografia do local, que é uma zona "de acesso mesmo muito difícil".

Ainda segundo dados do site da Proteção Civil, até às 21h00 a ocorrência tinha envolvido o trabalho conjunto de 19 operacionais, oito veículos e um helicóptero, estando esses recursos afetos a diferentes entidades de socorro.

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