Mais de 2700 operacionais no combate aos incêndios. Fogo de Arouca é o que mais preocupa as autoridades
Balanço das autoridades dá conta de 20 pessoas assistidas com ferimentos leves em todo o País.
O comandante nacional da Proteção Civil fez um ponto de situação sobre os incêndios que preocupam o País, dando destaque para os fogos de Penamacor, Arouca, e Nisa.
A situação em Arouca é a que está a preocupar mais as autoridades, uma vez que "coloca em risco a população de Castelo de Paiva e Arouca". De acordo com o comandante, os ventos estão a empurrar as chamas para a zona de Arouca e os esforços do dispositivo de combate a incêndios estão a ser concentrados nesta região.
O incêndio de Penamacor está a normalizar, após um conjunto de reacendimentos que preocuparam as autoridades e a população. Pelas 18h00, o incêndio contava com mais de 2000 hectares medidos.
Em Nisa, as chamas deflagram desde as 15h00 em mais de 2000 hectares e o combate está a ser dificultado pelo vento que sopra a 1000 metros por hora. Contudo, a Proteção Civil prevê que o dispositivo consiga dar resposta ao fogo durante a noite.
No final da conferência de imprensa, o comandante falou do incêndio de Alcanede que "não levantava grandes problemas", mas acabou por atingir uma pecuária e matou vários animais.
A Proteção Civil ainda não especificou o número de animais ao certo, nem conseguiu avançar mais informações.
O balanço das autoridades dá conta de 20 pessoas assistidas com ferimentos leves em todo o País, das quais 14 bombeiros, três civis, dois elementos da Afocelca e um GNR.
Mais de 2.700 operacionais, apoiados por mais de 600 viaturas, combatiam, esta segunda-feira, à tarde 17 incêndios florestais considerados de risco elevado, indicou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
A Proteção Civil apela para que a população evite práticas agrícolas que possam criar incêndios.
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