"O incêndio começou no rés-do-chão e depois propagou-se aos restantes andares", revelou o comandante dos bombeiros.
18 feridos em incêndio num prédio em Lisboa
Um incêndio num prédio, na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Lisboa, causou esta quinta-feira 18 feridos, seis dos quais em estado grave, disse ao CM Tiago Lopes, o comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.
O comandante informou que muitas das 18 pessoas que ficaram feridas, deveu-se à inalação de fumos, revelando que seis ficaram em estado grave e foram transportadas de imediato para o Hospital de Santa Maria.
O alerta para o incêndio foi dado às 02h15 e às 04:h0 foi dado como extinto.
O prédio tem dez andares, cinco são escritórios e os restantes são habitação.
O comandante Tiago Lopes adiantou que estariam entre 20 a 30 pessoas dentro do prédio quando o incêndio deflagrou. "Muitas conseguiram sair pelo próprio pé, outras tiveram de ser retiradas através de auto escadas", acrescentou.
Tiago Lopes revelou também que o prédio não tem neste momento condições de habitabilidade, por ter ficado sem eletricidade e gás, tendo os desalojados sido já reencaminhados pelos serviços de proteção civil municipal.
"No rés-do-chão temos um restaurante e escritórios, há também garagens. A nossa preocupação foi saber se não havia ninguém nessas zonas. Temos a lamentar a morte de um cão", informou.
A origem do incêndio é ainda desconhecida.
No local estiveram 87 operacionais, entre elementos dos Sapadores de Bombeiros, Polícia Municipal, Bombeiros Voluntários de Lisboa, proteção civil, PSP e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), com o apoio de 40 veículos.
O CM sabe ainda que uma criança ficou inconsciente e uma família ficou presa no elevador.
"Três adultos receberam tratamento na câmara hiperbárica e agora estão em estado crítico, com prognóstico reservado e ventilados. Uma criança também passou pela câmara hiperbárica e encontra-se estável", revelou fonte hospitalar.
O presidente da câmara de Lisboa, Carlos Moedas, afirmou que "os bombeiros fizeram um excelente trabalho" porque "se não tivessem chegado tão depressa ao local, a situação podia ter sido bem mais grave".
Segundo fonte oficial da Câmara de Lisboa confirmou ao CM, pelas 17h00 mantinha-se ainda a vistoria do Serviço Municipal de Proteção Civil do prédio afetado pelo fogo desta manhã.
Só o veredito final dos técnicos vai ditar se as empresas dos cinco primeiros pisos, e as 21 pessoas residentes do 6.º ao 10.º poderão regressar às frações afetadas pelo incêndio.
Os 21 residentes estão todos com soluções de habitação. Alguns em casa de familiares, outros com alternativas que a câmara de Lisboa arranjou.
Dos 14 feridos hospitalizados, apenas 2 se mantêm hospitalizados (Um dos adultos e a criança da família presa no elevador, e que foram retirados inconscientes pelo fumo. O outro adulto já teve alta).
Estão no serviço de medicina intensiva do Hospital de Santa Maria, depois de terem passado pelas câmaras hiperbáricas do Hospital das Forças Armadas, onde receberam oxigénio.
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