Teste à capacidade interpretativa foi considerado acessível.
Mais de 104 mil alunos do 6º ano testaram ontem os seus conhecimentos de Português, numa prova constituída por um texto de Dominique Joly, sobre o Império Persa, e um excerto da obra de leitura obrigatória ‘Ali Babá e os Quarenta Ladrões’, com adaptação de Luc Lefort. Além de testar a capacidade interpretativa, a prova requeria conhecimentos sobre a conjugação verbal e a capacidade de realizar uma narrativa sobre uma descoberta com grande valor pessoal.
No final do exame, os alunos estavam confiantes num bom resultado. "Correu bem. A compreensão do texto foi o mais difícil, mas estava preparado. A disciplina de Português não é a minha preferida. Penso que todos achámos a prova fácil", disse Tomás Gouveia, de 12 anos, aluno da Escola Básica 2,3 Infante D. Henrique, em Viseu, onde 130 alunos realizaram o exame. "A minha filha nem dormiu por causa da ansiedade. Cabe-nos a nós [pais] tentar acalmá-los para que tudo corra pelo melhor", confessou Vítor Carvalho, encarregado de educação.
Em Lisboa, na Escola Pedro Santarém, o sentimento era semelhante. "Correu bem porque estava preparado. Não tinha grandes rasteiras", disse Duarte Pereira, de 11 anos, um dos 173 alunos que foram avaliados naquela escola.
Para o diretor da instituição, Manuel Esperança, esta não é a data mais adequada para a aferição de conhecimentos. "Não entendo porque devemos fazer provas finais em maio. A verdade é que cria uma certa instabilidade no resto do ano letivo", referiu ao CM
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