A edição de hoje
Aluno com défice cognitivo agrediu auxiliares e docente.
O comportamento violento de um aluno, de 17 anos, está a alarmar alunos, auxiliares de educação e docentes da escola secundária Pinheiro e Rosa, em Faro. No espaço de um mês, o jovem, que sofre de autismo, já protagonizou vários episódios de violência. Depois de na semana passada ter agredido uma professora e uma funcionária, esta quinta-feira voltou a atacar uma auxiliar de educação.
O aluno apresenta défice cognitivo e, quando está descompensado, "insulta, bate, pontapeia, morde, arranca cabelos e barrica-se nas salas", descreveu o diretor do agrupamento, Francisco Soares. O comportamento do aluno, pelo segundo ano na escola, já fez com que vários funcionários tenham pedido para não interagir com ele.
Segundo Francisco Soares, "a escola não consegue dar valor acrescentado ao desenvolvimento do aluno", nem consegue garantir a segurança dos funcionários ou dele próprio: "corremos o risco de ter consequências mais graves". Por isso, defende que "a tutela terá de encontrar uma solução, que deve passar pelo encaminhamento do aluno para uma unidade dimensionada e vocacionada para jovens com este perfil". Desde o ano letivo passado que a Direção Regional de Educação foi alertada mas não deu qualquer resposta. O mesmo sucedeu, esta quinta-feira, quando questionada pelo CM
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