Amiga e empregada apropriaram-se de bens e dinheiro.
Duas mulheres de 72 e 80 anos começam hoje a ser julgadas no Tribunal de Santarém por se terem apropriado de quase 270 mil euros de uma idosa que faleceu com 93 anos, a 20 de abril de 2010. A queixa-crime foi apresentada depois da morte pela cabeça de casal da falecida Maria Martins, que deixou quinze herdeiros.
Uma das arguidas era uma das melhores amigas da idosa, que, aproveitou o facto de ter uma procuração para movimentar uma conta bancária na Caixa Geral de Depósitos em Tomar e levantou 2500 euros da conta da falecida, poucos dias antes da sua morte. Logo após o óbito da idosa, e aproveitando-se do desconhecimento do banco, a arguida fez duas transferências bancárias para uma conta sua, num valor superior a 250 mil euros.
Esta septuagenária, professora reformada, está acusada pelo MP de um crime de burla qualificada e outro de falsificação de documento.
A segunda arguida é a antiga empregada doméstica de Maria Martins, que, aproveitando-se do facto de ter na sua posse vários cheques para as compras da casa e despesas correntes, terá feito cinco levantamentos em dinheiro para si própria, no valor total de 12 500 euros.
A empregada, que prestou serviço à falecida nos seus últimos quatro anos de vida, é suspeita de ter levado joias e outros objetos antes de ter entregue as chaves de casa aos familiares da nonagenária. A arguida, hoje com 80 anos, responde pelos crimes de burla qualificada, furto qualificado, falsificação de documento e ainda abuso de confiança.
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