Principais arguidas apresentaram versões diferentes.
Pensões só sobem em fevereiro
Ex-bancária trai cabecilha de burla
"A Susana era uma pessoa muito envolvente e por isso é que me conseguiu dar a volta", afirmou Ana Paula, de 56 anos. "Para mim era uma forma de ela tirar dinheiro às pessoas. Ingenuamente, nunca acreditei que estes relatórios chegassem a vias de facto", confessou, explicando que fazia a alteração no programa Paint. Diz só ter tido conhecimento da "dimensão da situação depois de a Polícia Judiciária ter ido lá a casa".
No seu caso garantiu ter recebido pequenas quantias: "Deu-me uma vez para substituir os tinteiros da impressora". Chegou a acordar o pagamento de 10 euros por cada relatório digitalizado, mas o valor não lhe terá sido pago.
Já a líder Maria Susana recusou a existência de uma organização. "Não nos organizávamos para nada", frisou. Negou ter angariado candidatos. Disse que era procurada por pessoas e que se limitava a encaminhá-las para o médico. Este reunia a informação e fazia um relatório, usado para obter as pensões.
Maria Susana disse que recebia pequenas quantias, entre 30 e 50€. Mas um dos arguidos assegurou que lhe pagou cinco mil. O médico, de 59 anos, acusado de atestar falsas doenças, ainda não prestou declarações.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.