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"A pior coisa da minha vida foi conhecer Paulo Pereira Cristóvão", afirma Mustafá em tribunal

Cabecilha da claque Juve Leo acusa o ex-inspetor da PJ de ser o mentor do grupo.

29 de maio de 2019 às 12:31

Nuno Vieira Mendes, cabecilha da claque Juve Leo, voltou esta quarta-feira a acusar em tribunal Paulo Pereira Cristóvão, antigo vice presidente do Sporting e ex-inspetor da PJ, de ser o mentor do grupo – que entre outros envolvia três agentes da PSP – que tentou pelo menos dois assaltos milionários em Cascais e Lisboa. "A pior coisa da minha vida foi conhecer Paulo Pereira Cristóvão", disse Mustafá no tribunal de Cascais. O homem está atualmente em prisão preventiva pelo caso da invasão da Academia de Alcochete e agressões aos jogadores.

Mustafá, tal como já havia feito, incriminou Pereira Cristóvão como "mentor dos assaltos milionários". Disse que foi ele quem o contratou para "encontrar pessoas" que pudessem fazer os assaltos. Quanto a estes, Mustafá admite que só esteve envolvido em dois (Cascais e avenida do Brasil, Lisboa) tendo em ambos ficado do lado de fora das casas.

Nuno Mendes referiu ainda que, já depois de ele ter saído do esquema, Paulo Pereira Cristóvão apareceu na festa de aniversário do filho de Mustafá e lhe disse que "já sabia que eles estavam todos a serem investigados e para eu ficar estar calado porque a PJ não tinha nada de concreto".

No assalto de Cascais estavam à espera de encontrar 1 milhão de euros na casa de um empresário e só encontraram 80 mil. Na avenida do Brasil queriam dar o golpe a um acionista do BPN e sacar-lhe três milhões que esconderiam sob o soalho. Mas enganaram-se na casa e ficaram de mãos a abanar.

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