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Artigo exclusivo

"Extinguir o SEF é atraso no tempo", diz Ordem dos Advogados

Parecer diz ser preocupante fim de “polícia especializada”.

31 de julho de 2021 às 01:30

O documento, a que o CM teve acesso, é datado de 21 de julho e foi entregue no Parlamento depois de ali ter sido aprovada, no dia 9 do mesmo mês, a extinção do SEF. Perante a transferência de competências de investigação desta força de segurança para a PSP, Polícia Judiciária e GNR, a OA alerta para a necessidade de mexidas nas leis orgânicas destas polícias.

A entidade não tem dúvidas de que na origem da intenção do Ministério da Administração Interna de pôr fim ao SEF está a morte do ucraniano Ihor Homenyuk às mãos de três inspetores desta força de segurança, no aeroporto de Lisboa. A OA considera, no entanto, este um “intolerável e isolado caso”, que está a levar o Governo a extinguir um serviço que, no quadro da política de segurança interna, tem inúmeras funções de elevada importância.

Assim, “deixar de contar com uma polícia especializada e diluir as suas competências de investigação noutras, vai maximizar os problemas que estas já têm, nomeadamente a falta de meios humanos e técnicos”.

A OA conclui o documento recomendando o reforço de efetivos nos órgãos de polícia criminal que irão receber as competências do SEF.

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