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Negócio dos lares ilegais geram 150 milhões

Lares ilegais falham nos cuidados médicos e nos impostos.

18 de julho de 2015 às 01:45

Os lares clandestinos movimentam por ano cerca de 150 milhões de euros. O negócio paralelo integra mais de 20 mil utentes, que pagam em média cerca de 600 euros por mês, segundo as estimativas avançadas pela Associação de Apoio Domiciliário de Lares e Casas de Repouso de Idosos (ALI). De acordo com esta associação, houve uma proliferação de lares clandestinos com a crise económica .

"Os lares das misericórdias e das instituições particulares de solidariedade social não têm capacidade para receber mais idosos, pelo que os familiares optam por soluções mais económicas", referiu ao CM o presidente da ALI, João Ferreira Almeida.

"A escolha de lares clandestinos acaba por ser a mais barata devido a vários fatores: falta de cuidados médicos, ausência de pagamento de impostos e presença de trabalhadores em situação precária", acrescentou o mesmo responsável.

Os dados avançados pela ALI vão ao encontro da informação prestada ao CM pelo Ministério da Solidariedade Social em 2012, ou seja, um ano após a entrada da troika em Portugal. A Segurança Social estimava, nessa altura, que o número de lares clandestinos tinha duplicado no espaço de um ano, tendo passado de mil para quase 2200.

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