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Artigo exclusivo

Advogado que realizou contratos fictícios para rede de Paulo Nazaré movimentou 300 mil euros

Artur Batista Amorim deu raspanete ao filho por se descair ao telefone.

15 de novembro de 2021 às 01:30

O advogado Artur Batista Amorim, que faria contratos fictícios para a rede chefiada por Paulo Nazaré - o ex-soldado Comando que montou um esquema de contrabando de diamantes de sangue da RCA, ouro, droga e mercúrio -, teve em 2019 e 2020, movimentos suspeitos a título pessoal, nas suas contas bancárias, de 294 227 euros, afirma a indiciação do Ministério Público à Operação Miríade, que além do advogado e de Nazaré deteve mais nove pessoas, na maioria militares e ex-militares (incluindo um PSP e um GNR). O MP diz que tem a ajuda de um filho. Artur Batista Amorim foi mesmo apanhado em escutas a dar-lhe um raspanete porque o rapaz lhe telefonou a dizer que tinha 10 mil euros em notas (“Já estás a cometer um crime, pá! Estás a cometer um erro gravíssimo! Pensei que tinha filhos mais espertos!”). O advogado, que fez transferências de 50 e 27 milhões, reclama inocência.

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