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Preventiva para mulher que tentou roubar bebé no Hospital de São João no Porto

Suspeita já trabalhou como técnica socorrista dos bombeiros numa corporação do Grande Porto e conhecia o Hospital.

04 de fevereiro de 2019 às 16:54
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A mulher de 48 anos que tentou este sábado à noite roubar um recém-nascido do berçário do Hospital de São João, no Porto, ficou em prisão preventiva.

Ao que o CM pôde apurar, a suspeita já trabalhou como técnica socorrista dos bombeiros numa corporação do Grande Porto, pelo que teria algum conhecimento das acessibilidades daquele hospital.

A mulher estava vestida com uma bata branca e foi intercetada pelo pai do bebé que a terá questionado para onde ia levar o filho. Esta respondeu que era médica e que ia levar o bebé a realizar exames médicos. Desconfiado, o progenitor chamou enfermeiros do hospital que não reconheceram a suposta colega.

O Hospital de São João, no Porto, vai abriu um inquérito para "esclarecimento completo" da tentativa de rapto de um recém-nascido na maternidade daquela unidade.

Hospital de São João garante que todos os récem-nascidos têm pulseira eletrónica

Apesar de ter instaurado um inquérito interno, o centro hospitalar assegura que os dispositivos de segurança dos nascituros "estiveram e estão permanentemente ativos", reafirmando que todas as crianças internadas dispõem de uma pulseira eletrónica, não sendo possível sair do serviço com um recém-nascido sem o competente processo estar clinicamente encerrado.

Este sistema de segurança implica que a entrada e saída do Serviço de Obstetrícia seja feita exclusivamente através de porta com dispositivo eletrónico de acesso com cartão de profissional daquele serviço, possuindo videovigilância no corredor de acesso ao mesmo, explicou.

O hospital adiantou ainda que o serviço dispõe de um posto de segurança/portaria, sendo que todas as visitas são identificadas à entrada do serviço com o registo dos dados do cartão de cidadão de cada familiar/visita e número da cama do familiar que vem visitar.

Nunca houve um caso de rapto consumado no Serviço de Obstetrícia, desde que, há mais de dez anos, foi instalado o sistema de segurança atual, referiu.

"A segurança das pessoas internadas no Centro Hospitalar Universitário de São João é uma preocupação constante do seu Conselho de Administração e dos seus profissionais", vincou.

A unidade de saúde salientou ainda que as conclusões do inquérito serão "tornadas públicas e totalmente respeitadas".

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