page view

Médico ameaçado nas Urgências em Faro

Houve mais três queixas pela demora no atendimento.

26 de dezembro de 2015 às 10:20

"Quando chegámos, pouco depois da meia-noite, colocaram no meu filho uma pulseira laranja, o que indica a gravidade do problema", refere ao CM Mário Castro. O tempo foi passando e, já depois da 01h00, com o filho a contorcer-se com dores no chão, Mário não aguentou e decidiu confrontar um médico. "Ele disse-me na cara que se não estava satisfeito podia esperar até de manhã antes de ser atendido. Alterei o meu comportamento, passei para a ignorância e ofendi-o", reconhece.

A segurança do hospital teve de intervir e, depois, foi mesmo chamada a PSP. "De repente, vi-me com quatro seguranças e dois polícias à minha volta, quase a prenderem-me. Decidi pegar no carro e ir para o Hospital Particular, onde trataram o meu filho, como ele devia ter sido tratado aqui", continua Mário Castro. "Pago impostos mas tive de ir para o privado para tratarem o meu filho", desabafa.

Segundo o CM apurou, nas primeiras horas da madrugada desta sexta-feira, cerca de 20 pessoas recorreram às Urgências do hospital de Faro. E, durante duas horas, até depois das 02h00, os utentes garantem que ninguém foi chamado para ser observado por um médico, o que motivou as três outras queixas.

Ao CM, a administração do Centro Hospitalar do Algarve explicou que "as escalas estavam previamente organizadas e com número suficiente de médicos, mas um desses profissionais faltou por motivo de doença e não foi possível substituí-lo". Garantindo que houve apenas "um ligeiro aumento do tempo de espera", a administração acrescenta que tudo ficou normalizado na manhã desta sexta-feira.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8