Número representa uma descida face a 2014.
A Assistência Médica Internacional registou, no ano passado, 218 casos de violência doméstica, menos 30 face a 2014, segundo o Relatório de Atividades e Contas 2015 da AMI.
Os dados adiantam que 81% dos relatos de episódios de violência doméstica foram feitos por mulheres, entre os 30 e os 49 anos (47%), estando a maioria divorciada (33%), e casada ou a viver em união de facto (27%).
O agressor é na maior parte dos casos o cônjuge ou o namorado (43%), registando-se também agressões por parte dos pais ou outros familiares (6%).
A AMI assinalou também 75 casos de violência de género, menos 21 do que 2014, sendo 95% das vítimas mulheres, com idades entre os 30 e os 49 anos (61%).
Segundo o relatório, publicado no 'site' da AMI, a maioria das vítimas era divorciada ou solteira (51%), enquanto 25% eram casadas ou viviam em união de facto.
Estas vítimas contaram ter sofrido agressões físicas (73%) e ofensas/insultos (25%).
Os serviços mais procurados por estas mulheres foram o apoio social (87%) e o apoio alimentar (57%), adianta o documento.
A Assistência Médica Internacional divulga também dados sobre o tipo de habitação da população que recorre aos seus serviços sociais.
Segundo os dados, 8.682 moram em casa alugada (64%), sendo que destas pelo menos 3.304 são de habitação social (38%) e 1.620 têm casa própria (12%).
Entre os beneficiários que vivem em casa própria ou casa alugada, a organização apurou que 381, menos 14% que em 2014, não têm acesso a água canalizada ou têm, mas de forma ilegal.
Há ainda 604 pessoas (menos 9% que em 2014) que não têm acesso a luz ou têm mas de forma ilegal, 78 não têm ligação à rede de esgotos, 91 não têm cozinha e 75 não têm retrete (10 têm acesso a retrete coletiva).
Dos dados apurados, a AMI observou que as despesas mensais com rendas/amortizações de 1.949 pessoas (14%) são inferiores a 100 euros.
Relativamente às razões pelas quais procuram o apoio da AMI, 890 pessoas referiram tê-lo feito por necessidades relacionadas com o alojamento.
Contudo, esta necessidade foi diagnosticada, em contexto de atendimento social, em 1.461 pessoas, refere o relatório.
Houve ainda 542 pessoas que referiram situações de endividamento por rendas em atraso ou crédito à habitação que não conseguem cumprir.
O relatório divulga também dados sobre o apoio alimentar prestado pela AMI em 2015, nomeadamente no serviço de refeitório que foi frequentado por 2.081 pessoas, maioritariamente homens (56%).
Nos equipamentos sociais e através do Apoio Domiciliário foram servidas mais de 210 mil refeições.
Desde 1997, já foram servidas 3.411.243 refeições, com uma média de 179.500 por ano.
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