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Arguidos arriscam penas efetivas de prisão por tragédia de Pedrógão Grande

Cada suspeito cometeu 64 crimes de homicídio na forma negligente e mais de uma centena de crimes de ofensas corporais.

12 de junho de 2018 às 01:30

O Ministério Público constituiu mais três arguidos devido aos fogos de Pedrógão Grande, ocorridos no ano passado, por crimes que preveem prisões efetivas: Margarida Gonçalves, da Proteção Civil; José Graça, vice-presidente da Câmara de Pedrógão; e António Castanheira, encarregado geral da mesma autarquia.

Juntam-se aos sete arguidos já constituídos: Mário Cerol, da Proteção Civil; Augusto Arnaut, comandante dos bombeiros de Pedrógão; Sérgio Gomes, comandante do CDOS; dois funcionários da concessionária de autoestradas Ascendi e dois de empresas responsáveis pela limpeza das bermas.

O CM sabe que o DIAP de Leiria defende que cada arguido cometeu 64 crimes de homicídio na forma negligente e mais de uma centena de crimes de ofensas corporais.

O processo entra na reta final e a acusação deverá ser deduzida até 15 de julho.

O DIAP admite ainda que possa haver mais arguidos neste processo, mas empresas como a Acendi ou a EDP não serão constituídas arguidas, porque os crimes em causa - por terem sido cometidos na forma negligente - não o permitem.

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