Estão "em curso as intervenções necessárias à reposição da normalidade, a qual se espera poder acontecer até ao final desta semana".
O presidente da Câmara de Sardoal, e presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil de Santarém, afirmou esta quinta-feira ser "lamentável" a falha de várias câmaras de videovigilância na região, incidente entretanto resolvido, que atribuiu a "excessiva burocracia".
"É uma situação no mínimo desagradável, tendo em conta que o nosso distrito tem 16 câmaras [de videovigilância], estando três na Lezíria e 13 no Médio Tejo, sendo que, destas 13, nas últimas semanas têm estado seis inoperacionais, uma situação que já não é nova e que, na verdade é uma situação lamentável, considerando que são equipamentos muito importantes para a decisão, prevenção e combate dos incêndios e que, por uma questão quase de excessiva burocracia, não há aqui um entendimento para a resolução deste problema", afirmou Miguel Borges.
Contactado cerca das 22h00 pela Lusa, Miguel Borges disse que "os constrangimentos, que nunca deveriam ter acontecido, mais a mais em pleno verão", teriam sido "ultrapassados", tendo relatado estar "a visualizar" naquele preciso momento, no seu telemóvel, as 16 câmaras instaladas no território distrital em pleno funcionamento.
"Estou agora mesmo a dar conta que estão todas em funcionamento, pelo meu telemóvel, e esperemos que os constrangimentos das últimas semanas estejam definitivamente ultrapassados", afirmou, tendo reiterado as críticas a "um problema que não devia ter sucedido" e que terá sido causado, alegou, "por questões burocráticas e administrativas".
O presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil de Santarém lembrou que as câmaras "podem ter duas funcionalidades", de "vigilância ou apoio à decisão no âmbito do combate de incêndios", tendo feito notar que, "se forem de vigilância, a competência da gestão das câmaras será da GNR, mas que, se forem de decisão e combate de incêndio, aí a competência é da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil", situação que terá estado "na origem das dúvidas com a assunção da responsabilidade e com os custos da manutenção" dos equipamentos.
"Julgo que devia haver aqui um melhor entendimento entre estas duas entidades, ou quem tutela estas duas entidades que estão por baixo do 'chapéu', que é o Ministério da Administração Interna, para que realmente não se crie aqui um vazio administrativo e burocrático, de forma a que se possa por as câmaras em condições e esta situação não volte a acontecer aqui ou em qualquer outra parte do país", concluiu Borges.
O funcionamento "deficiente" de algumas torres de videovigilância florestal nos distritos de Castelo Branco e Santarém levou a intervenções no sistema, a concluir até ao final da semana, disse na terça-feira à Lusa o Ministério da Administração Interna (MAI).
Fonte oficial do MAI explicou que foi "referenciado um funcionamento deficiente em algumas torres [do sistema de videovigilância florestal] nos distritos de Castelo Branco e Santarém".
E acrescentou que estão "em curso as intervenções necessárias à reposição da normalidade, a qual se espera poder acontecer até ao final desta semana".
O ministério liderado por Eduardo Cabrita revelou também que a solução para os contratos de manutenção do sistema de videovigilância florestal que caducaram recentemente está "em fase de implementação".
O PSD apontou naquele dia que o sistema de videovigilância florestal 'Ciclope' estava desativado "por caducidade do contrato de manutenção", deixando críticas ao executivo, nomeadamente ao Ministério da Administração Interna.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.