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Autoridade Marítima reforça alerta sobre caravelas-portuguesas

São deixadas indicações sobre como proceder em caso de contacto com estes animais.

01 de setembro de 2017 às 20:59

A Autoridade Marítima (AM), reforçou o alerta à população para os cuidados a ter com as alforrecas e caravelas-portuguesas, indicando como proceder em caso de avistamento e/ou contacto com estes animais.

A AM, no caso de avistamento de um destes animais, aconselha os banhistas a afastarem-se imediatamente e, caso tenham sido picados, a dirigirem-se a um nadador-salvador.

O contacto com uma alforreca pode produzir irritação na pele e até queimaduras ou outras reações graves e prejudiciais.

Já os sintomas da picada da caravela-portuguesa são dor forte e sensação de queimadura (calor/ardor) no local e ainda irritação, vermelhidão, inchaço e comichão. Algumas pessoas, especialmente sensíveis às picadas e venenos das águas-vivas, podem ter reações alérgicas graves, como falta de ar, palpitações, cãibras, náuseas, vómitos, febre, desmaios, convulsões, arritmias cardíacas e problemas respiratórios. Nestes casos devem ser encaminhadas de imediato para o serviço de urgência.?

No caso de haver contacto com alforrecas, os banhistas devem ter os seguintes cuidados:

- Não esfregar ou coçar a zona atingida para não espalhar o veneno;

- Não usar água doce, álcool ou amónia;

- Não colocar ligaduras;

- Lavar com cuidado com a própria água do mar;

- Retirar com cuidado os tentáculos da água viva (caso tenham ficados agarrados à pele) utilizando luvas, uma pinça de plástico e soro fisiológico ou água do mar;

- Se possível, aplique bicarbonato de sódio misturado em partes iguais com água do mar;

- Aplicar frio (água do mar gelada ou bolsas de gelo) no local atingido para aliviar a dor (o gelo não pode ser aplicado diretamente na pele, deve ser enrolado num pano);

- Tomar um analgésico para aliviar a dor;

- Aplicar uma camada fina de pomada própria para queimaduras.

No caso de haver contacto com caravela-portuguesa, deverá proceder da seguinte forma:

- Não esfregar ou coçar a zona atingida para não espalhar o veneno;

- Não usar água doce, álcool ou amónia;

- Não colocar ligaduras;

- Lavar com cuidado com a própria água do mar;

- Retirar com cuidado os tentáculos da água viva (caso tenham ficados agarrados à pele) utilizando luvas, uma pinça de plástico e soro fisiológico ou água do mar;

- Aplicar vinagre no local atingido;

- Aplicar bandas quentes ou água quente para aliviar a dor;

- Consultar assistência médica o mais rapidamente possível.

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