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Avião em que braço direito de Sissoco Embaló transportava cinco milhões de euros era um "voo de Estado"

Quando a aeronave aterrou no Aeroporto Militar de Figo Maduro, Tito Gomes Fernandes foi detido e a mulher do presidente deposto constituída arguida.

22 de dezembro de 2025 às 14:27

O avião que transportava a mulher do presidente deposto da Guiné-Bissau e o braço direito deste, Tito Gomes Fernandes, e que aterrou no Aeroporto Militar de Figo Maduro, em Lisboa, a 14 de dezembro, estava classificado como "voo de Estado", avança o Jornal de Notícias.

Como o Correio da Manhã já tinha noticiado e segundo o que indicava o comunicado da PJ, o voo foi inicialmente considerado um "militar" e culminou na detenção de Tito Gomes Fernandes por suspeitas de branqueamento de capitais. A Polícia Judiciária procedeu à apreensão de cinco milhões de euros em numerário que estavam a ser transportados na bagagem. No entanto, o JN indica que a classificação foi alterada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros português. A razão desta mudança não ficou até ao momento esclarecida, uma vez que o Ministério dos Negócios Estrangeiros remeteu as questões do jornal para o Ministério da Justiça, que recusou esclarecimentos, tal como a Autoridade Aeronáutica Nacional.

A operação da PJ teve origem numa denúncia anónima. A mulher do ex-presidente, Dinísia, foi constituída arguida, mas não chegou a ser detida. Já Tito Gomes Fernandes acabou por ser libertado no dia seguinte à detenção. 

Sissoco Embaló foi deposto depois de um comando militar ter tomado o poder na Guiné-Bissau, a 26 de novembro. 

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