Artigo exclusivo
Jato privado estava referenciado pelas autoridades portuguesas por suspeita de alegado transporte de droga.
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O jato privado onde foram apreendidos 500 quilos de cocaína, no aeroporto da Baia, Brasil, já estava na mira da PJ, apurou o CM. Estava referenciado por suspeitas de outros transportes de droga. Alegadamente, terá sido também por esta razão que o Ministério dos Negócios Estrangeiros não autorizou o seu regresso a Portugal. O CM apurou ainda que o carro do cidadão espanhol, que viajou com João Loureiro para o Brasil, estacionado no Aeródromo de Tires, foi apreendido pela Judiciária para perícias. Este homem estará em Espanha.João Loureiro prestou depoimento à Polícia Federal brasileira e já pode regressar a Portugal, mas terá de comunicar às autoridades brasileiras a mudança de endereço. Foi interrogado quatro horas em Salvador. Nesta diligência, o telemóvel do advogado foi alvo de perícias. Os investigadores retiraram conteúdos (fotografias e mensagens) do aparelho. O objetivo é perceber se os documentos corroboram a sua versão. “Se for confirmado, o envolvimento dele fica descartado. A versão dele será comparada com as provas do inquérito”, disse fonte da investigação. O CM sabe que a Polícia Federal não descarta a possibilidade de vir a pedir a colaboração das autoridades portuguesas. João Loureiro e o cidadão espanhol foram os únicos passageiros do jato privado na viagem entre Portugal e Brasil, no dia 27 de janeiro. Para já, o ex-presidente do Boavista foi o único a ser interrogado, à exceção da tripulação do avião. Ainda no Brasil, João Loureiro contou à CMTV ter vivido “um thriller, daqueles que vemos nos filmes”. “São coisas que nos acontecem na vida e que não se desejam a ninguém”, concluiu.
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