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Banhista morre em praia fluvial

Manuel Seabra, de 52 anos – que estava a gozar o segundo dia de férias – desapareceu às 11h40 de ontem nas águas da praia de Esposende, em Gondomar (uma praia fluvial do Rio Douro), quando estava a tomar banho com a mulher e dois amigos. Esta quinta-feira, o seu corpo foi encontrado próximo do local onde tinha desaparecido, junto à barragem de Crestuma, por uma equipa de bombeiros e mergulhadores.

10 de agosto de 2006 às 14:20

“Eu estava à beira da água quando reparei que o meu marido tinha os braços no ar e tentava pedir ajuda, mas não consegui fazer nada”, contou Maria Emília Seabra ao CM, explicando que não sabe nadar. “Um senhor que estava na praia ainda lhe atirou um pau, para ver se ele se conseguia agarrar, mas ele não foi capaz”, acrescentou.

Manuel Seabra era encarregado fabril na Jomar mas já tinha sido marinheiro. “Foi a primeira vez que o meu genro veio a esta praia. Ele sabia nadar muito bem. Isto não tem explicação...”, confidenciou a sogra, Lucinda Rosa. Manuel Seabra e a mulher viviam em Fânzeres, Gondomar, e estavam casados há oito anos.

Os Sapadores do Porto receberam o alerta às 11h50. Três mergulhadores iniciaram a primeira fase das buscas ontem às 12h30, até às 14h30. Às 16h30 voltaram a entrar na água, mas até ao fim da tarde de quarta-feira o corpo ainda não tinha sido encontrado.

Pelo menos cinco pessoas já morreram afogadas no Rio Douro desde o início do ano, enquanto em 2005 apenas ocorreu um óbito pelo mesmo motivo.

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