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Buscas pelo jovem desaparecido na Costa da Caparica reforçadas na manhã de 4.ª feira

Menor desapareceu depois de ter "entrado em dificuldades na água".

08 de abril de 2025 às 23:56

As buscas pelo jovem de 16 anos que desapareceu ao final da tarde desta terça-feira numa praia da Costa da Caparica, concelho de Almada, vão ser reforçadas a partir das 08:00 de quarta-feira, adiantou à Lusa fonte policial.

A Autoridade Marítima Nacional (AMN) tinha adiantado que um jovem de 16 anos desapareceu esta terça-feira depois de ter "entrado em dificuldades na água", na praia do Dragão Vermelho, na Costa da Caparica, tendo sido iniciadas operações de busca com vários meios marítimos, terrestres e aéreos.

Fonte da AMN referiu à Lusa que, pelas 22h05 desta terça-feira, estava na zona um navio da Marinha Portuguesa, o NRP Tejo, e que a partir das 08:00 de quarta-feira as buscas serão reforçadas com mais meios.

Nesta ocorrência, um outro jovem saiu da água pelos próprios meios, tendo outro sido resgatado pelos nadadores-salvadores do projeto 'Praia Protegida', da Câmara Municipal de Almada", no distrito de Setúbal.

Ainda de acordo com a AMN, o jovem resgatado estava inconsciente e foi assistido pelos nadadores-salvadores, até à chegada dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas, que o transportaram para uma unidade hospitalar.

Esta força policial registou 45 ocorrências no mar, que envolveram 50 pessoas, em todo o país.

Numa nota ao final da tarde, a AMN alertou que, apesar das férias escolares e as temperaturas amenas previstas para os próximos dias, "o mar, nesta época do ano, é um mar de Inverno e apresenta um risco elevado devido aos efeitos da agitação marítima, apresentando também a sua morfologia alterada pelo efeito da ondulação forte que se verifica normalmente neste período do ano, criando nas praias zonas de fundões, declives acentuados, remoinhos e agueiros que não se encontram sinalizados nesta altura do ano".

Aquela autoridade sublinha que a maioria das praias portuguesas não se encontram vigiadas nesta altura do ano, e não tem o dispositivo de segurança balnear e, como tal, "a resposta a uma situação de socorro poderá ser demorada, pelo que a população deverá ter um comportamento adequado e responsável, não se colocando em situações de risco".

A Autoridade Marítima Nacional aconselha que sejam evitados comportamentos de risco, não se aproximando da água ou caminhar na areia molhada, que as crianças sejam vigiadas permanentemente, mantendo-as sempre próximas de um adulto, que os utilizadores não virem as costas ao mar e mantenham sempre uma distância de segurança em relação à linha de água, evitando ser surpreendido por uma onda.

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