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Artigo exclusivo

Casal acusado de homicídio de reformada de 69 anos em Braga asfixiou vítima com lixívia

Reformada morta pelo namorado e a companheira dele.

10 de maio de 2021 às 01:30

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Júlio Araújo e Helena Gomes estavam juntos há 8 anos
Júlio Araújo e Helena Gomes estavam juntos há 8 anos
Maria da Graça tinha 69 anos e foi asfixiada até à morte quando dormia
Maria da Graça tinha 69 anos e foi asfixiada até à morte quando dormia CMTV
Homicida e vítima numa foto que foi publicada na rede social
Homicida e vítima numa foto que foi publicada na rede social
Júlio tentou apagar vestígios
Júlio tentou apagar vestígios
Prédio onde ocorreu homicídio
Prédio onde ocorreu homicídio Direitos Reservados
Caminho onde o cadáver da vítima foi largado pelos homicidas
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Segundo a acusação, a que o CM teve acesso, o casal planeou matar a mulher, que vivia sozinha em Dume, Braga, cerca de uma semana antes do crime. O objetivo era impedir que mudasse o testamento que fez em fevereiro de 2020 e que indicava como único beneficiário Júlio Araújo, que ficaria na posse do apartamento da vítima. Como a relação entre ambos estava a deteriorar-se, a mulher tinha anunciado que iria mudar o testamento a favor de uma sobrinha. Os homicidas decidiram agir rapidamente e, apesar de Helena ter colaborado com a PJ e prestado declarações ao juiz de instrução criminal quando foi detida, não esclareceu quem asfixiou Maria da Graça.

“Os arguidos abeiraram-se da vítima e um deles, munido com uma toalha previamente embebida em lixívia, colocou-se em cima do corpo da vítima e com a ajuda da toalha tapou-lhe com força a boca e o nariz, impedindo-a de respirar”, lê-se na acusação. A vítima sofreu várias lesões na cabeça, pescoço, tórax e nos braços.

Após matar a vítima, o homicida foi a uma caixa multibanco, cerca das 05h00, e fez três levantamentos com o cartão multibanco de Maria da Graça, num total de 120 euros. Voltou para o apartamento, no Fujacal, e entregou 100 euros à companheira. A homicida retirou ainda um anel e um fio com um crucifixo em ouro do corpo da vítima. Só na tarde seguinte ao crime, e devido ao cheiro exalado pelo cadáver, decidiram desfazer-se dele. “Os arguidos vestiram a vítima com umas calças de ganga, uma camisola e calçaram-na com botas de cor castanha”, detalha o Ministério Público. Depois, colocaram o corpo dentro de dois sacos de lixo pretos, de grandes dimensões, que embrulharam num lençol. Na noite seguinte levaram o corpo para o carro e largaram-no num caminho. 

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