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Chamas em Belver obrigaram à retirada de 118 pessoas

Autarca diz que são precisos mais meios aéreos para o combate ao fogo.

26 de julho de 2017 às 08:16

118 pessoas tiveram de ser retiradas das suas casas na aldeia de Belver, no Gavião, distrito de Portalegre. Autarca de Gavião alerta para a necessidade de mais meios aéreos para o combate ao incêndio.

O que o CM apurou junto da Proteção Civil, a evacuação aconteceu esta madrugada devido às chamas que lavram naquela zona do país. 

Esta quarta-feira de manhã, no entanto, cerca de 70 por cento do incêndio estava já dominado, disse à agência Lusa fonte dos bombeiros.

Segundo a página na Internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), o combate às chamas mobilizava, às 10h20, um total de 224 operacionais, apoiados por 57 viaturas e dois meios aéreos.

Pessoas foram retiradas por precaução

As pessoas foram retiradas, por precaução, das suas habitações, localizadas em pequenos aglomerados populacionais, e instaladas no Centro Social Belverense, em Belver.

O presidente da Câmara Municipal de Gavião, José Pio, disse à agência Lusa que as pessoas começaram durante a madrugada a regressar às suas casas, não tendo ardido nenhuma, apesar da ameaça.

Segundo os bombeiros, não há registo de danos pessoais, estando as chamas a lavrar, com uma frente, numa zona de mato, pinhal e eucaliptal.

"O fogo hoje de manhã está consideravelmente mais calmo. Há alguns reacendimentos que são logo combatidos", relatou José Pio.

O autarca disse que o incêndio já causou "elevados prejuízos materiais" e que arderam palheiros e garagens

O incêndio obrigou ao corte do trânsito em várias estradas da zona.

O fogo deflagrou na terça-feira no local de Ribeira de Eiras, na freguesia de Belver, concelho de Gavião, tendo o alerta sido dado às 16h18.

Autarca de Gavião quer mais meios aéreos a combater as chamas

"Os meios aéreos são escassos", disse à agência Lusa o autarca de Gavião, no distrito de Portalegre, relatando que o fogo se "desgovernou" esta quarta-feira à tarde, com "várias frentes ativas".

Segundo José Pio, os meios terrestres "são razoáveis", mas os aéreos são "escassos" para a dimensão e para as "várias frentes" do fogo.

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