A edição de hoje
Um dia depois do incêndio que destruiu o edifício onde se centrava a parte administrativa da fábrica de madeiras Jomar, em Perafita, Matosinhos, as centenas de trabalhadores que se encontravam na empresa ainda não recuperaram dos momentos de aflição.
"Foi um susto enorme, quando demos conta já os escritórios estavam consumidos pelo fogo. Ainda nem acreditamos que isto aconteceu", contou ao CM um trabalhador, ainda incrédulo.
No combate ao incêndio, dois bombeiros acabaram por sofrer ferimentos ligeiros, tendo sido transportados ao Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos.
As causas do fogo, que teve início às 21h30 de anteontem e levou o edifício a ruir, ainda são desconhecidas. No entanto, o facto de nas instalações se encontrar muito material informático e vários produtos inflamáveis pode ter estado na origem das chamas. "Ainda não apurámos as causas, mas dentro dos escritórios havia muitos produtos inflamáveis e isso pode ter sido uma das causas. Ficou tudo destruído. Felizmente o fogo não chegou à madeira", disse ao CM Joana Felício, vereadora da protecção civil da Câmara Municipal de Matosinhos.
Durante mais de três horas, as corporações de Bombeiros de Matosinhos, Leixões e Leça do Balio combateram as chamas. O edifício de dois andares acabou, contudo, por ruir, não sendo possível recuperar nenhum do material e documentos que estavam no interior.
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