A edição de hoje
Rui Andrade está acusado de matar a mulher.
O economista que esta quarta-feira começou a ser julgado no Tribunal da Guarda por suspeitas de ter matado a mulher, advogada, após ter simulado um acidente de viação, em novembro de 2014, em Seia, negou a autoria do crime. A acusação do Ministério Público argumenta que ele agiu por ciúmes – a vítima queria divorciar-se. Destravou o carro e empurrou-o pela ravina.
Sem falar do acidente, Rui Andrade, de 39 anos, garantiu que Ana Rita nunca lhe disse "que se queria separar". Não quis falar sobre o crime de sabotagem informática – a acusação diz que instalou um programa no telemóvel da vítima para aceder a conteúdos. Mas acerca das consultas na internet sobre os traumatismos cranioencefálicos, alegou que o fez "porque a Rita apresentava alterações neurológicas comportamentais".
Esta quarta-feira foi ouvida a mãe da vítima. "É daquelas pessoas ‘quero, posso e mando’", disse Virgínia Antunes, acusando-o de lhe "falar mal" e de lhe ter "apertado os braços até ficar negra". A defesa quer a reconstituição do acidente e a exumação do corpo para nova autópsia.
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