page view

Clóvis Abreu, absolvido da morte do PSP Fábio Guerra, avança com processo-crime contra André Ventura

Foi absolvido do crime de homicídio na morte do agente da PSP Fábio Guerra, decisão criticada pelo líder do Chega.

Atualizado a 07 de outubro de 2025 às 15:03
A carregar o vídeo ...

Clóvis Abreu, absolvido da morte do PSP Fábio Guerra, avança com processo-crime contra André Ventura

Clóvis Abreu, condenado em primeira instância pela morte do agente da PSP Fábio Guerra a 14 anos de prisão e ilibado em abril deste ano do crime de homicídio pelo Tribunal da Relação, avançou com uma queixa-crime contra André Ventura, acusando-o de o ter apontado como o autor da morte de um polícia à pancada e de ter um discurso xenófobo, discriminatório e ofensivo para a comunidade cigana. Ventura diz estarmos perante “um escândalo”. “Este processo envergonha a justiça e a democracia. É uma inversão completa das coisas. O bandido mete em tribunal o líder político que se insurgiu contra os seus atos bárbaros”, afirmou, ao CM.

O agente, de 26 anos, que se encontrava à civil, foi violentamente agredido à porta de uma discoteca em Lisboa, tendo morrido dois dias depois, em março de 2022. Os ex-fuzileiros Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko foram detidos e condenados a 20 e 17 anos de prisão, respetivamente. As autoridades identificaram um terceiro suspeito, Clóvis Abreu. Entregou-se mais de um ano após os acontecimentos e foi condenado a 14 anos de prisão. Recorreu, tendo a Relação reduzido a pena para seis anos e absolvendo-o do crime de homicídio qualificado. Manteve as outras condenações, sentenciando-o a seis anos de prisão, em cúmulo jurídico.

Na altura, Ventura publicou um vídeo onde criticava a decisão do tribunal. “Depois de assassinar um polícia à pancada, ainda fugiu”, afirmava o líder do Chega. “Não é aceitável atribuir seis anos de prisão a alguém que espancou um polícia em conluio com outras pessoas. Entregou-se, depois de uma comunidade ter negociado com o Estado, como se os ciganos tivessem algum privilégio face à lei ou devessem ter”. Na queixa-crime, Clóvis também contesta estas afirmações.

Publicada originalmente a 07 de outubro de 2025 às 13:19

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8