Acidente ocorrido na passada quinta-feira vitimou 12 portugueses.
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O condutor da carrinha envolvida no acidente, de 19 anos, que provocou a morte a 12 portugueses foi detido e está nas instalações da Gendarmerie da cidade de Moulins.
De acordo com o jornal francês Le Figaro, o proprietário da carrinha, tio do jovem de 19 anos, que circulava num outro veículo, na altura do sinistro, também foi detido.
O procurador da cidade de Moulins, Pierre Gagnoud, confirmou que estes dois cidadãos portugueses estão sob custódia das autoridades francesas e que deixaram na manhã desta terça-feira a ala psquiátrica de um hospital local.
Primeira testemunha de acidente fala à CMTV
Carrinhas funerárias saem de Moulins
Carros funerários a caminho de Portugal
A trasladação dos corpos dos 12 portugueses já está a decorrer. Os corpos serão transportados em oito carros funerários, segundo a vontade da família. Está previsto que os sete carros cheguem à fronteira de Vilar Formoso por volta da meia-noite, seguindo depois cada veículo para a terra de residência em Portugal de cada uma das vítimas, quase todas do norte do país. As 12 vítimas, com idades entre os 7 e os 62 anos, morreram na sequência de um choque frontal entre a carrinha ligeira de passageiros em que seguiam e um veículo pesado. O veículo em que seguiam os portugueses saiu da Suíça por volta das 21h00 de quinta-feira e tinha como destino Portugal. Conselheiro das comunidades espera que interrogatório seja esclarecedor O conselheiro das comunidades portuguesas na área de Lyon disse esperar que o interrogatório do condutor e do proprietário da carrinha envolvida no acidente em que morreram 12 portugueses seja esclarecedor. "As pessoas querem saber a verdade sobre o que aconteceu. É evidente que eles têm que responder judicialmente por aquilo que aconteceu", disse Manuel Cardia Lima, considerando que a detenção do condutor e do proprietário da carrinha era esperada. O conselheiro das comunidades portuguesas sublinhou que a comunidade emigrante está "chocada com o que aconteceu mas reservada e à espera do que vai dizer a polícia". Manuel Cardia Lima acrescentou que as autoridades portuguesas locais vão continuar a acompanhar o caso e que o Consulado-Geral de POrtugal em Lyon poderá intervir "para dar apoio, se for preciso um intérprete", destacando que "não pode intervir junto do processo". O presidente da Câmara de Montbeugny, a localidade onde se deu o acidente, explicou à Lusa que os dois portugueses "vão ser ouvidos e as suas versões confrontadas". "A detenção para interrogatório não me surpreende, mas interrogatório não quer dizer que sejam condenados. A justiça tem que fazer o seu trabalho. Eles têm de ser interrogados para perceber o que aconteceu", afirmou Guy Charmetant. O autarca salientou que "certo é que o jovem cometeu uma infração em solo francês" porque "em França para poder conduzir um veículo com mais de nove pessoas tem de ter obrigatoriamente 21 anos".
As 12 vítimas, com idades entre os 7 e os 62 anos, morreram na sequência de um choque frontal entre a carrinha ligeira de passageiros em que seguiam e um veículo pesado. O veículo em que seguiam os portugueses saiu da Suíça por volta das 21h00 de quinta-feira e tinha como destino Portugal.
Conselheiro das comunidades espera que interrogatório seja esclarecedor
O conselheiro das comunidades portuguesas na área de Lyon disse esperar que o interrogatório do condutor e do proprietário da carrinha envolvida no acidente em que morreram 12 portugueses seja esclarecedor.
"As pessoas querem saber a verdade sobre o que aconteceu. É evidente que eles têm que responder judicialmente por aquilo que aconteceu", disse Manuel Cardia Lima, considerando que a detenção do condutor e do proprietário da carrinha era esperada.
O conselheiro das comunidades portuguesas sublinhou que a comunidade emigrante está "chocada com o que aconteceu mas reservada e à espera do que vai dizer a polícia".
Manuel Cardia Lima acrescentou que as autoridades portuguesas locais vão continuar a acompanhar o caso e que o Consulado-Geral de POrtugal em Lyon poderá intervir "para dar apoio, se for preciso um intérprete", destacando que "não pode intervir junto do processo".
O presidente da Câmara de Montbeugny, a localidade onde se deu o acidente, explicou à Lusa que os dois portugueses "vão ser ouvidos e as suas versões confrontadas".
"A detenção para interrogatório não me surpreende, mas interrogatório não quer dizer que sejam condenados. A justiça tem que fazer o seu trabalho. Eles têm de ser interrogados para perceber o que aconteceu", afirmou Guy Charmetant.
O autarca salientou que "certo é que o jovem cometeu uma infração em solo francês" porque "em França para poder conduzir um veículo com mais de nove pessoas tem de ter obrigatoriamente 21 anos".
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