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Detidos mais quatro suspeitos de furto a ourivesaria em Ponte de Lima

Em novembro do ano passado tinham sido detido outros quatro espanhóis suspeitos de pertencerem à mesma rede.

23 de novembro de 2025 às 09:55

A Polícia Judiciária de Braga deteve mais quatro suspeitos por furtos qualificados, associação criminosa e falsificação de documentos, na continuidade de uma investigação sobre um furto praticado no interior de uma em Ponte de Lima, em 2024.

Em comunicado a PJ explica que foi possível recolher informação da existência de um rede criminosa organizada e transnacional constituída por cidadãos e estabelecida em território espanhol, cujos membros, "de forma profissional e gozando de grande mobilidade, a coberto de documentos de identificação falsos, faziam deslocar-se por diversos países europeus, praticando ilícitos de natureza patrimonial".

Ainda segundo a PJ, o 'modus operandi' em Portugal assentava na angariação de viaturas e a propositada e rápida deslocação por território nacional com recolha de informação e vigilâncias realizadas por diversos membros da rede, com funções definidas entre si, identificando estabelecimentos de venda de metais preciosos e sinalizando pessoas que se deslocassem a instituições bancárias.

Em 2024, foram sinalizadas, diversas ocorrências criminais na zona Norte do país, que passavam pelo acesso de membros da rede criminosa a dependências bancárias. 

Diz a PJ que "os suspeitos de forma discreta procediam à monitorização das operações realizadas pelos cliente, e, uma vez assinaladas como tendo recolhido somas avultadas de dinheiro, eram sujeitos a vigilâncias e seguimentos", explica, referindo ainda que "depois, as vítimas eram abordadas pelos criminosos que, mediante distração, furtavam o dinheiro antes levantado".

No que se refere aos furtos às ourivesarias no interior das mesmas, agiam como clientes legítimos, distraiam os colaboradores, apropriavam-se de objetos de valor e colocavam-se em fuga.

Da investigação que tem sido realizada pela PJ, em colaboração com ao Guardia Civil Espanhola e Policia Nacional, foi ainda possível proceder-se à identificação de diversos suspeitos que constituíam a rede criminosa. 

Já em 2025, quer em Portugal, quer no Reino Unido, foi dado cumprimento a diversos mandados de detenção europeu, que visaram uma parte dos elementos do grupo criminoso pelo que foram detidos mais quatro suspeitos e identificado um quinto. 

Segundo a PJ, após a extradição de três elementos, encontram-se em prisão preventiva quatro homens e uma mulher, todos estrangeiros.

Apesar de todas estas detenções as investigações ainda prosseguem.

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