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Artigo exclusivo

Estado ignora apelo de senhorio morto em Évora

Alertara as autoridades para o desequilíbrio do assassino. Nada foi feito.

22 de agosto de 2024 às 01:30
Estado ignora apelo de senhorio morto em Évora

O Estado falhou a José Coelho. O professor do Ensino Secundário, de 69 anos, assassinado em Évora já tinha pedido ajuda para internar Artur Jorge, de 43, o seu inquilino - que o matou à pancada -, que além de ser acumulador de lixo, mostrava comportamentos de desequilíbrio grave. José Coelho denunciou-o aos serviços sociais da autarquia de Évora, uma semana antes do crime, e uma equipa de saúde pública, composta por uma assistente social, uma técnica de ambiente, um médico de família e um médico de saúde pública, esteve na casa. O apartamento do número 41 na Rua Serpa Pinto estava num estado assustador: apenas o espaço do computador não tinha lixo acumulado. O suspeito passava o dia a comer e a beber naquele espaço e o cheiro nauseabundo já perturbava a vizinhança.

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