A edição de hoje
Artigo exclusivo
Suspeito acusado por homicídio qualificado da amante que estava grávida de 7 meses com um filho seu. Não queria que Mónica e o filho beneficiassem do seu dinheiro.
Fernando Valente contratou um homem para limpar ao pormenor com hipoclorito de sódio e soda cáustica - químicos fortes usados para eliminar vestígios - o seu apartamento da Torreira, onde o Ministério Público (MP) não tem dúvidas de que o empresário assassinou Mónica Silva, a grávida da Murtosa que desapareceu sem deixar rasto a 3 de outubro do ano passado. Esse homem é a testemunha-surpresa do MP, a quem relatou o serviço encomendado por Fernando Valente, agora acusado por homicídio qualificado, aborto, profanação de cadáver, acesso ilegítimo e aquisição de moeda falsa para ser posta em circulação. De acordo com a acusação, a gravidez foi o motivo do crime. Como não queria que mãe e filho beneficiassem do património e dinheiro da sua família, Fernando Valente decidiu matar a vítima e o feto. A morte ocorreu na noite do desaparecimento.
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