Seguranças da SPDE foram condenados a penas suspensas por agressões
Acusados de espancarem 46 pessoas no interior da discoteca La Movida, no Porto, entre 2010 e 2013, os nove arguidos viram dez dos ofendidos desistirem da queixa. Respondiam por ofensas à integridade física qualificada, mas na quarta-feira, na leitura do acórdão, o coletivo do Tribunal de S. João Novo desqualificou os crimes, e os seguranças – sete deles da empresa SPDE – foram condenados por ofensas simples. Apanharam todos penas suspensas, entre os nove meses e os três anos e quatro meses de cadeia.
Seis dos sete seguranças da SPDE – cujo chefe é Eduardo Silva, em preventiva no âmbito da Operação Fénix – ficam ainda proibidos de entrar em discotecas e de trabalhar como seguranças. Só Alcides Júnior, sentenciado a um ano e um mês, poderá voltar a exercer funções de vigilância privada.
A pena mais elevada foi aplicada ao arguido Bruno Abreu. Já os irmãos Hélder e Natalino Correia levaram nove meses. O coletivo deu como provado que Hélder agrediu o sobrinho de Bruno Pidá – que cumpre 23 anos de cadeia pela morte de Ilídio Correia, irmão dos arguidos. Os irmãos têm ainda de pagar 1100 euros a duas vítimas. "Espero que mudem o vosso estilo de vida", disse o juiz-presidente, nada referindo sobre a alegada intimidação a vítimas e testemunhas durante o julgamento.
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