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Porto: intimidam testemunha em tribunal

MP critica postura de seguranças na sala de audiência.

06 de novembro de 2015 às 16:04

A procuradora do Ministério Público do tribunal de S. João Novo não tem dúvidas de que os nove arguidos acusados de espancar 46 clientes da discoteca La Movida, no Porto, atuaram com "grande violência". "As imagens [de videovigilância do espaço] valem mais do que mil palavras", referiu a magistrada nas alegações finais do caso que envolve sete seguranças da SPDE e os irmãos Hélder e Natalino Correia.

Os crimes remontam ao período entre 2010 e 2013. Esta quinta-feira, a procuradora pediu "justiça" e criticou a postura de dois dos arguidos em audiência: Bruno Silva levantou-se sem pedir autorização aos magistrados, em março, e Ricardo Costa intimidou uma testemunha que era ouvida pelo coletivo, em abril – o que vai ao encontro das escutas da operação Fénix (processo que tem no centro a empresa SPDE, liderada por Eduardo Silva), em que eram convocados elementos do grupo dos ‘ninjas’ para comparecer no tribunal, intimidando quem falasse aos juízes.

Outro dos arguidos, Carlos Silva, pediu esta quinta-feira perdão: "Espero que tenham sensibilidade. Percebam que estou arrependido. A minha vida mudou, até estou a estudar Direito".

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