Segundo Augusto Marinho, "os operacionais no terreno já demonstram muito cansaço", sendo "importante a sua rendição".
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O incêndio que deflagrou no sábado, em Ponte da Barca, continua a lavrar com apenas uma frente ativa na aldeia de Ermida, que voltou a intensificar-se na noite desta segunda-feira. Os moradores da aldeia e as autoridades estão reunidos para decidir a evacuação da região.
Pelas 20h30, estavam no local cerca de 400 operacionais, 130 viaturas e já nenhum meio aéreo no local e as chamas pareciam estar a ceder aos meios. No entanto, pelas 21h30, as chamas intensificaram-se devido ao vento forte e há várias casas em risco de arder. Existe ainda o risco do fogo se propagar para outras aldeias.
Continua em cima da mesa a evacuação da aldeia, pelo que os moradores estão reunidos no Centro Cívico de Ermida com as autoridades da Proteção Civil e da GNR, para tomar a decisão.
O combate ao fogo que deflagrou no sábado em Ponte da Barca e lavra no Parque Nacional da Peneda-Gerês foi na tarde desta segunda-feira reforçado com quatro meios aéreos espanhóis, anunciou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Às 17h00, segundo o sítio na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estavam mobilizados cinco meios aéreos, 396 operacionais e 123 viaturas.
Segundo o 'site' da ANEPC, o incêndio começou às 21h47 de sábado, no Lindoso, Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo.
Questionado esta segunda-feira sobre o que pode explicar que o fogo tenha deflagrado durante a noite, o adjunto da ANEPC sublinhou que "é uma situação que as autoridades competentes, nomeadamente a GNR", estão no local a avaliar.
Em resposta à Lusa, Carlos Pereira reconheceu ainda que há um meio aéreo habitualmente estacionado no Alto Minho que está inoperacional.
"O único meio aéreo que está 'inop' [inoperacional] era o segundo meio aéreo que estava em Arcos de Valdevez, que está em Portalegre, mas está 'inop', não está a operar. Sendo em Portalegre ou em Arcos de Valdevez, continuava inoperacional", disse.
O responsável acrescentou que a ANEPC desconhece o porquê de estar inoperacional, ressalvando que a Força Aérea comunicou que se trata de "problemas técnicos".
Em declarações à agência Lusa, Augusto Marinho referiu que o secretário de Estado da Administração Interna disse que o incêndio com duas frentes "é mais preocupante na Ermida, em Parada, e Cidadelhe".
Autarca considera que o fogo em Ponte da Barca piorou e "está descontrolado"
"Muito, muito, muito preocupante. A Estrada Nacional 203 voltou a ser encerrada. Temos situações muito preocupantes com focos de incêndio que ameaçam habitações. Estou muito preocupado. O fogo está totalmente descontrolado", afirmou Augusto Marinho.
Em declarações à agência Lusa, o autarca social-democrata, que, esta segunda-feira, ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, disse temer que a "situação se agrave durante a noite".
"Temos meios posicionados na tentativa de proteger pessoas e habitações. Ainda há pouco tivemos um foco de incêndio junto a um centro de dia. O fogo percorre zonas inacessíveis. Os meios aéreos são fundamentais e, por isso, com o anoitecer começo a ficar muito preocupado. O dispositivo terrestre está muito empenhado em ambos os lados da Serra Amarela, porque há habitações ameaçadas em vários pontos", destacou.
Segundo Augusto Marinho, "os operacionais no terreno já demonstram muito cansaço", sendo "importante a sua rendição".
"Nesta altura todos os meios são necessários. Nesta altura, há uma dispersão muito grande de focos de incêndio o que torna o combate muito difícil, com reacendimentos constantes", frisou, destacando diversos lugares da União de freguesia de Entre-Ambos-os-Rios, Ermida, e Germil como "mais preocupantes".
O incêndio "já provocou prejuízos elevados, matando gado e consumindo anexos e alfaias agrícolas, entre outros", referiu, acrescentando que falou com o secretário de Estado da Proteção Civil que lhe "assegurou que todos os meios aéreos disponíveis estão alocados ao fogo de Ponte da Barca".
Os moradores da aldeia de Ermida deslocaram-se para o centro da aldeia e aguardam instruções da Proteção Civil.
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