Seis helicópteros do Estado custaram 42 milhões mas estão no estaleiro desde 2018. General elogia aparelhos no combate aos fogos.
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Este ano a Força Aérea assume a gestão e comando dos meios aéreos de combate a fogos. O número e o tipo de aeronaves foi definido pela Autoridade Nacional de Proteção Civil – serão 61 aparelhos, entre aviões e helicópteros, cujos concursos ainda estão em desenvolvimento, num processo dirigido pelos militares. Mas o Chefe do Estado Maior da Força Aérea não descarta vir a utilizar os seis Kamov que são propriedade do Estado, mas que estão todos inoperacionais.
De acordo com o general Joaquim Borrego, "os Kamov são excelentes helicópteros para o combate aos incêndios, mas temos de ver qual é o estado atual". "A Força Aérea não rejeita esses aparelhos, desde que estejam em condições para voar. Neste momento não têm essas condições", admitiu esta segunda-feira o oficial durante a cerimónia de entrega dos ‘brevets’ aos oito novos pilotos-aviadores formados pela Academia da Força Aérea, em Sintra.
Estes aparelhos estão envolvidos em polémica desde 2006, quando foram comprados pelo Estado – era José Sócrates primeiro-ministro e António Costa ministro da Administração Interna – por um valor superior a 42 milhões de euros, sendo que só chegaram dois anos depois do previsto. O Tribunal de Contas veio, anos depois, arrasar todo o negócio, sobretudo a parte da manutenção. Atualmente estão todos parados num hangar em Ponte de Sor, situação que se mantém desde o verão de 2018, quando o País ardia e mais de 100 pessoas morriam nas chamas. Não há previsão para quando serão reparados.
Novo piloto cumpre "sonho de menino"
Tiago Oliveira tem 22 anos, mas diz que quis ser piloto quando andava "no 5º ou 6º ano". Natural de Gaia e sem militares na família, foi um dos oito que recebeu esta segunda-feira as ‘Asas’. Quer pilotar um C295. "Era um sonho de menino", confessa.
Nova ameaça de paralisação nos bombeiros
Os bombeiros voluntários que recebem salário ameaçam deixar de prestar serviço nas corporações caso a Liga dos Bombeiros não feche o acordo coletivo de trabalho, pendente há mais de 10 anos. Em declarações à Lusa, Fernando Curto, presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), disse que "cerca de 12 mil bombeiros esperam pela conclusão das negociações". Segundo a ANBP, "o trabalho voluntário é assegurado, maioritariamente, pelos assalariados, tal como o funcionamento de Equipas de Intervenção Permanente".
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