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GNR ataca tráfico humano na Europa

Militares fazem vigilância terrestre em cinco países europeus.

08 de julho de 2019 às 09:14

A GNR tem previsto destacar um total de 108 militares, este ano, para combater redes de imigração ilegal na Europa.

A missão, no âmbito da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex), vai envolver não só a vigilância do mar Egeu, na Grécia, mas também o patrulhamento em fronteiras terrestres de vários países, suspeitos de fazerem parte das rotas de tráfico humano.

A vertente mais mediatizada deste trabalho tem sido o patrulhamento nas águas gregas. Fonte oficial da GNR disse ao CM que, só este ano, os militares já resgataram do mar Egeu 53 migrantes e auxiliaram 275. Em 2018, foram auxiliados 3896 migrantes e percorridos 23 722 km. No entanto, a GNR também já colocou operacionais em diferentes tarefas de patrulhamento terrestre.

Em 2018, estes militares percorreram mais de 127 mil km na vigilância, perfazendo mais de 13 mil horas de patrulhamento. Neste momento, existem meios da GNR presentes em países como a Bulgária, Espanha, Itália, Polónia e Sérvia. Durante o corrente ano, os militares têm reforçado o controlo e a vigilância das fronteiras, com o empenhamento de equipas com cães para busca e socorro.

O combate às redes de imigração ilegal faz- -se, ainda, com recurso à tecnologia. A GNR dispõe de cinco viaturas todo-o-terreno, algumas equipadas com câmaras de visão térmica e deteção através de radar, contando ainda com um veículo que funciona como Posto de Observação Móvel.

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