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Homicida lava a faca após matar o vizinho em Aveiro

Dias antes do crime, Ramiro Fonseca já tinha dito que ia “limpar o sebo” à vítima.

01 de abril de 2019 às 08:50

As desavenças entre Joaquim Silva de 38 anos e o vizinho Ramiro Fonseca, de 73, eram antigas. Na noite de 30 de agosto de 2018, a companheira de Ramiro foi bater à porta do Joaquim e este tê-la-á agredido com uma bofetada. Ramiro foi em sua defesa e esfaqueou o vizinho nas escadas do prédio.

Depois, mudou de roupa e mandou a companheira lavar a faca que viria a colocar junto ao corpo da vítima. Esperou pela Polícia e confessou o crime, alegando logo ali legítima defesa. O homicida começa a ser julgado esta segunda-feira.

O crime ocorreu num prédio da rua do Príncipe Perfeito, em Aveiro, mesmo ao lado do Tribunal de Instrução Criminal, que decretou a prisão preventiva do septuagenário. Dias antes do crime, o arguido disse à vítima que lhe "limpava o sebo", após uma quezília relacionada com utilização de uma churrasqueira. Desta vez, terá sido o barulho a estar na origem de nova discussão.

Certo é que, após uma primeira abordagem da companheira do homicida à vítima, a altercação subiu de tom nas escadas do prédio e Ramiro puxou da faca. Os dois golpes, no peito e no pescoço, foram fatais para o vizinho, que morreu no local.

"Por favor, acorda, meu amor, acorda", gritou, desesperada, a companheira de José Joaquim Silva, agarrada ao corpo do homem. "Vi logo que tinha morrido ali", lamentou a mulher.

Ramiro Fonseca está acusado de homicídio qualificado. A primeira sessão está marcada para a manhã de segunda-feira.

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