A edição de hoje
Militar da GNR suspenso pela morte acidental de um menor.
Hugo Ernano está muito apreensivo em relação ao futuro. O militar da GNR começa, no início de abril, a cumprir oito meses de suspensão que lhe foram aplicados pela ministra da Administração Interna, e que lhe vão causar um pesado corte no salário mensal. Por isso, o guarda condenado a pena suspensa e a uma indemnização de 55 mil euros pela morte acidental de um menor durante uma perseguição, em 2008, já ponderou "emigrar", conta ao CM
Na prática, o agregado familiar de Hugo Ernano (composto por ele, a mulher, e dois filhos), passará a viver apenas com o salário de 521 euros da mulher. O militar da GNR, de 36 anos, vai sofrer um corte de 2/3 no salário. Além disso, Hugo Ernano acredita também que o corte incidirá sobre o empréstimo que a GNR lhe concedeu para apoio judiciário. "Estimo que vou ficar sem dinheiro até janeiro de 2017", disse. Assim, Hugo Ernano afirma que irá apresentar no Tribunal Administrativo uma providência cautelar para impedir a aplicação da suspensão.
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