Incêndio em Mação evolui "de forma muito violenta". Dois bombeiros feridos.
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O incêndio que lavra em Mação, no distrito de Santarém, cercou a aldeia de Louriceira, onde "arderam várias casas devolutas, mas não houve danos humanos", disse à agência Lusa o vereador Vasco Marques.
"Eu já entrei na aldeia, fui eu quem a evacuou e sei quem lá ficou, seis ou sete moradores que não quiseram sair, mas que estão lá todos", disse o autarca à agência Lusa, cerca das 17:15, tendo referido que a última família a ser retirada no seu jipe "era composta por duas crianças, mãe, avó e bisavô".
Vasco Marques sublinhou que "não há danos humanos a registar".
Contacto pela Lusa, momentos antes, o presidente da Câmara de Mação, Vasco Estrela, disse que "a situação é muito, muito crítica em várias aldeias".
Segundo o autarca, as chamas estão "à entrada da aldeia de Chão de Lopes", e "a situação é crítica junto das aldeias de Chão de Codes, Louriceira, Vale de Amêndoa e Cerro do Outeiro, entre outras", tendo a aldeia de Vale de Amêndoa sido evacuada ao início da tarde.
No combate às chamas, dois bombeiros sofreram ferimentos ligeiros.
Aldeia de Vale de Amêndoa, em Mação, evacuada devido ao fogo
O incêndio que lavra em Mação, distrito de Santarém, estava a evoluir "de forma muito violenta e completamente descontrolada" cerca das 15:00, uma "situação dramática" que obrigou à evacuação da aldeia de Vale de Amêndoa.
"A situação é dramática, ainda chegou a acalmar durante a manhã mas agora as chamas estão completamente descontroladas e decidimos iniciar o processo de evacuação da aldeia de Vale de Amêndoa, levando as pessoas para a Santa Casa da Misericórdia de Mação", disse à agência Lusa, cerca das 15h00, o presidente da autarquia, Vasco Estrela.
"É dramático, o vento vai levantar-se durante a tarde e o fogo está a dirigir-se para a aldeia de Aboboreira e para a vila de Mação e os meios de combate no terreno são insuficientes para resolver esta situação", disse o autarca.
Vasco Estrela criticou ainda a atuação da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), afirmando não ver "em Mação o número de meios aéreos que estão indicados na página [13 meios aéreos, cerca das 15h00, segundo o site da ANPC]".
"Alguma coisa está a correr mal", criticou o autarca, acrescentando que, "numa hora crítica, estiveram mais de uma hora sem qualquer meio aéreo".
Este incêndio de Mação é proveniente de Vila de Rei, distrito de Castelo Branco, e deflagrou em Aboboreira às 00:01, segundo a página da ANPC, tendo diminuído de intensidade nas primeiras horas da manhã, mantendo, no entanto, duas frentes ativas que terão "tocado" durante a noite as aldeias de Cerro do Outeiro, Casalinho, Serra e Abobobeira, sem causar feridos ou danos em habitações.
"As duas frentes estão agora menos ativas, tendo diminuído de intensidade nas últimas horas devido à descida das temperaturas e aumento de humidade, e estamos num ponto crítico para resolver este problema uma vez que as primeiras horas da manhã são decisivas para que possamos conter o avanço das chamas", disse à Lusa, cerca das 09h00, António Louro, vice-presidente da autarquia.
De acordo com a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil, cerca das 15:45, estavam no terreno 310 operacionais, apoiados por 88 meios terrestres e 13 meios aéreos.
De acordo com a mesma página, estavam várias estradas cortadas, nomeadamente a EN 244-3, entre Louriceira e Serra, a EM 1284, entre Chão Codes e Vila de Rei, a EM 548, entre Chão de Codes e Aboboreira, e os Caminhos Municipais (CM) 1284, 75, e 1285.
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