Presidente da República adiantou que as coisas estão a "avançar rapidamente".
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mostrou-se esta terça-feira satisfeito com a decisão do governo de apoiar os feridos graves dos incêndios, durante uma "visita relâmpago" à Marinha Grande, onde 86% da Mata Nacional ardeu em outubro.
"Vi com satisfação que o senhor primeiro-ministro acabou de anunciar uma medida que, ao promulgar a lei da Assembleia da República, vai cobrir uma área daqueles que ficaram feridos graves e que ficaram de fora dos diplomas aprovados, mas era justo que fossem cobertos", adiantou o Presidente da República.
Aproveitando a deslocação a Leiria para assistir ao jogo solidário Portugal-Estados Unidos, Marcelo Rebelo de Sousa parou no concelho da Marinha Grande, onde visitou algumas zonas ardidas, entre elas uma empresa e o espaço onde voluntários recolhem bens e alimentos, na freguesia de Vieira de Leiria.
Satisfeito com a determinação das pessoas em querer reerguer o que perderam, o Presidente da República adiantou que as coisas estão a "avançar rapidamente".
"O senhor primeiro-ministro está a dar esse exemplo em Vouzela e em Oliveira de Frades. Em conjunto vamos somando energia, para não deixar esquecer o que se passou", salientou.
Marcelo Rebelo de Sousa destacou que o que aconteceu na Mata que é propriedade do Estado, "é uma lição para o futuro". Ou seja, "quer dizer que o Estado tem de cuidar melhor da sua floresta".
Para o Presidente da República, "no meio das tragédias há lições que se aproveitam para o futuro".
A lição de que é preciso gerir diferente a floresta", foi uma das apontadas por Marcelo Rebelo de Sousa, que acrescentou que hoje viu "anunciado que o Governo está a preparar uma solução diferente" para a gestão da floresta.
Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que será "uma outra entidade diferente e gerida de forma diferente, uma empresa pública [criada] para essa matéria".
O Presidente lembrou ainda que "há medidas que vão sendo aprovadas e há reparações que vão sendo feitas".
Após a passagem pela Marinha Grande, Marcelo Rebelo de Sousa admitiu ter ficado "surpreendido" com o que viu: "porque aqui a floresta rodeia a área urbana e entra pelas casas, o que significa que houve imediatamente danos e alguns irreparáveis".
Segundo o Presidente, "é importante a forma como a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal fizeram o levantamento", "têm dado o apoio e têm defendido aquilo que é fundamental, que é chamar a atenção para um município que foi bastante atingido".
Sobre a privatização da floresta, Marcelo Rebelo de Sousa considerou ser "prematuro" avançar com cenários, uma vez que estão a ser realizados estudos.
Confrontado com o facto de Espanha estar a avançar mais rapidamente com medidas após os incêndios, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que "o que se passou em Espanha não tem comparação com a dimensão do que se passou em Portugal".
"A dimensão total do que se passou em Portugal para a área do continente português é muito mais elevada em percentagem do que aquilo que se passou em Espanha. Cada qual avança ao seu ritmo e da sua maneira e depois é preciso ver que a Espanha entendeu não alterar substancialmente o sistema de prevenção e de combate aos fogos. A posição portuguesa é estudar uma nova forma", sublinhou.
No final da visita, o Presidente da República desafiou o sócio-gerente da empresa de Vieira de Leiria e a sua família para um jantar em Leiria, antes do jogo da seleção nacional.
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