Alargamento da rede envolve 12 das 20 freguesias e pretende elevar a taxa de cobertura de 63 para 74 por cento.
Cerca de 11 milhões de euros vão ser investidos pela Câmara de Vila Real, até 2018, em obras de melhoria da rede de saneamento básico, que irá chegar a mais 5750 pessoas. Para já, 7750 habitantes ficarão ainda sem ligação à rede, com o compromisso da situação ser resolvida "em breve".
"Temos a perceção clara de que aproximadamente 13 500 pessoas ainda não têm saneamento. A taxa de cobertura atual é de 63 por cento e, com esta intervenção, conseguida através de fundos comunitários, iremos chegar aos 74 por cento. Mas o objetivo passa por atingir uma cobertura de 81 por cento, que é a média nacional", afirmou Rui Santos, presidente da Câmara de Vila Real.
O investimento incidirá em 33 localidades, principalmente em freguesias rurais como Nogueira e Ermida, onde a população vive sem saneamento básico. "É vital transportar metade dos nossos territórios do século passado para este", disse o edil.
O projeto prevê a ampliação da rede pública de drenagem de águas e renovação de estações de tratamento de águas residuais (ETAR), envolvendo 12 das 20 freguesias de Vila Real, num total de 31 lugares. Vão ser também reabilitadas as cinco estações localizadas em Guiães, Fontelo, Sabroso, Pomarelhos e Povoção, que, segundo a autarquia, estão obsoletas e não atingem os níveis de qualidade de tratamento exigidos para cumprir os parâmetros de descarga nas linhas de água.
"Esta não é uma obra visível, mas é estrutural para valorizar o nosso território e para que a população tenha melhores condições de vida e também ambientais", explicou Rui Santos. "Esta obra vai exigir paciência e compreensão de muitos porque a mobilidade será afetada pelas obras. Os habitantes das localidades visadas vão sofrer um bocadinho, mas é por uma boa causa", concluiu o autarca.
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