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José Veiga preso por corrupção

Paulo Santana Lopes também foi detido.

03 de fevereiro de 2016 às 12:38

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O empresário José Veiga, conhecido pelas suas ligações ao futebol e agora relacionado com bancos em África, Paulo Santana Lopes (irmão do ex-primeiro-ministro e atual provedor da Santa Casa Pedro Santana Lopes), e uma advogada portuguesa foram detidos na manhã desta quarta-feira pela Polícia Judiciária por crimes de corrupção no comércio internacional, branqueamento de capitais, tráfico de influências, participação económica em negócio e fraude fiscal. Em causa, sabe o Correio da Manhã, estão dezenas de milhões de euros com origem no Congo que passaram pelas contas dos portugueses.

Empresário José Veiga detido por corrupção

A operação, batizada 'rota do Atlântico', foi realizada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção, no âmbito de um inquérito dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal do Ministério Público. A investigação que iniciou-se no final de 2014.

No decurso da operação, que ocorreu nas zonas de Lisboa, Braga e Fátima, foram realizadas trinta e cinco buscas, tendo estado envolvidos cerca de cento e vinte elementos da PJ e dez magistrados.

Na foto, Paulo Santana Lopes, irmão do ex-primeiro-ministro e atual provedor da Santa Casa, Pedro Santana Lopes

Bens e serviços

A Polícia Judiciária esclarece que os detidos atuavam no âmbito da celebração de contratos de fornecimentos de bens e serviços, relacionados com obras públicas, construção civil e venda de produtos petrolíferos, entre diversas entidades privadas e estatais. "Os proventos gerados com esta atividade eram utilizados na aquisição de imóveis, veículos de gama alta, sociedades não residentes e outros negócios, utilizando para o efeito pessoas com conhecimentos especiais e colocadas em lugares privilegiados, ocultando a origem do dinheiro e integrando-o na atividade económica licita", especifica a PJ. 

Detenção de José Veiga: "Estamos a falar de muitos milhões de euros"

Foram apreendidos vários imóveis, veículos automóveis de gama alta e saldos bancários. 

Os detidos, com idades compreendidas entre os 53 e os 57 anos, vão ser sujeitos a primeiro interrogatório judicial, para eventual aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

Três dezenas de buscas

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), existem suspeitas dos crimes de corrupção no comércio internacional, branqueamento de capitais, tráfico de influência, fraude fiscal e participação económica em negócio na compra e venda de ações de uma instituição financeira estrangeira, ações detidas por instituição de crédito nacional.

A investigação tem dimensão internacional, apresentando ligações com os continentes europeu, africano e americano, acrescenta uma nota da PGR adiantando que esta a ser também investigada a origem de fundos movimentados noutros negócios em que são intervenientes os suspeitos, nomeadamente, a celebração de contratos de fornecimento de bens e serviços, obras públicas e venda de produtos petrolíferos.

No âmbito de um inquérito, dirigido pelo Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) realizaram-se hoje várias diligências, designadamente cerca de três dezenas de buscas a domicílios e sedes de empresas, a uma instituição bancária e a três escritórios de advogados.

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